UFV oferece oportunidade de capacitação profissional na área de Defesa Sanitária Vegetal
Profissionais formados em Ciências Agrárias e áreas afins, que atuam no mercado de trabalho, têm a oportunidade de cursar na UFV (Universidade Federal de Viçosa), o Mestrado Profissional em Defesa Sanitária Vegetal. Esse curso de pós-graduação é estruturado de forma a permitir que o aluno concilie suas atividades profissionais com os estudos, possibilitando, inclusive, que o aluno aplique no seu local de trabalho o conhecimento adquirido nas aulas presenciais.
O curso tem duração de dois anos e as disciplinas são oferecidas em módulos condensados, durante encontros presenciais realizados no campus da UFV, em Viçosa (MG). Além das aulas presenciais, os alunos recebem ensinamentos em ambiente virtual, ao longo dos semestres. Além de utilizarem toda a infraestrutura da Universidade para as atividades de ensino e pesquisa, os alunos ainda contam com a orientação de professores da UFV. O corpo docente do Mestrado Profissional em Defesa Sanitária Vegetal é composto na sua maior parte por professores dos departamentos de Entomologia, Fitopatologia, Fitotecnia e Economia da UFV. Reforçando o time de orientadores, conta também com pesquisadores da Embrapa e Epamig.
O curso vem atender à necessidade de profissionais que desejam investir na sua formação, mas que não podem abrir mão do seu trabalho para isso. Esse foi o caso da bióloga Taline das Neves, que ingressou no Mestrado Profissional em 2016. Pesquisadora na empresa multinacional DuPont Pioneer, na cidade de Itumbiara (GO), ela desejava muito ampliar o seu conhecimento na área de Entomologia, mas não era possível conciliar o seu trabalho com um mestrado acadêmico, por exemplo. Por indicação da sua colega de trabalho Naira Fernanda, que fez o Mestrado Profissional na UFV, Taline não hesitou em se inscrever.
Sem abrir mão das suas atividades profissionais, a bióloga já participou de dois encontros presenciais do Mestrado Profissional e garante que o contato com outros profissionais, que têm vivências em outras áreas, tem agregado muito conhecimento para ela, juntamente com o conteúdo trabalhado pelos professores durante as aulas: “No curso eu estou aliando teoria e mais prática, além da que já tenho. Acabei me realizando porque, muitas vezes, eu li materiais que são de professores da UFV e agora, estou tendo a oportunidade de conversar com esses professores. Está sendo muito produtiva esta interação com colegas e professores”.
Na Pioneer, Taline atua na área de pesquisa em Entomologia, visando melhores tratos no controle de lagartas nas culturas de milho e soja Bt. Buscando atender a essa demanda, Taline vai desenvolver a sua dissertação sobre resistência de Spodoptera frugiperda no milho. Para isso, ela contará com a orientação do professor da UFV Eliseu Guedes Pereira, pesquisador de referência em interação inseto planta.
Como o curso é oferecido em regime semipresencial, alunos de todas as partes do Brasil podem participar. Desde que começou a ser oferecido, em 2012, o Mestrado Profissional em Defesa Sanitária Vegetal já teve alunos de todas as regiões do país, que atuam na iniciativa privada ou em órgãos públicos.
Funcionário público estadual, em Florianópolis (SC), o engenheiro agrônomo Adriano Rank atua na área de auditoria ambiental e saneamento. Ele começou a estudar sobre defesa sanitária vegetal, se interessou bastante pelo tema, passou a buscar cursos na área e chegou à UFV.
O engenheiro agrônomo, formado em 1994, não se intimidou em retomar os estudos mais de 20 anos depois de concluir a graduação e iniciou o Mestrado Profissional no ano passado. Ele afirma: “Estou bastante contente porque, como haviam me falado, a estrutura da UFV é realmente muito boa, uma instituição de renome nacional e internacional”. Além da infraestrutura, Adriano também está animado com os orientadores: “A minha dissertação será sobre entrada de pragas quarentenárias no Brasil, e eu vou ser orientado pela professora Elisângela Fidelis, que trabalha na Embrapa Roraima. Depois, eu descobri que ela é referência em pragas quarentenárias”.