Semana de aulas presenciais reúne turma de mestrandos em Viçosa
A turma 2024 do Mestrado Profissional em Defesa Sanitária e Vegetal esteve reunida na última semana para seu primeiro encontro presencial, com aulas realizadas no Campus da Universidade Federal de Viçosa. Vinte e três estudantes, de diversas regiões do país, tiveram, ao longo dos 5 dias, aulas de três disciplinas diferentes, com quatro dos professores credenciados no Mestrado. As atividades remotas do grupo já tinham sido iniciadas em março, conforme o calendário especial do mestrado, que segue modelo híbrido.
“A semana tem sido incrível, com muito aprendizado, bastante network. O mestrado nos surpreende a cada dia, é como se a gente tivesse revivendo um curso de agronomia de cinco anos em apenas cinco dias. Toda a turma tem se dedicado bastante e vejo que estamos todos surpresos positivamente”, diz o agrônomo Júnior Gouveia, consultor em tecnologia de aplicação defensivos que atua em Petrolina (Pernambuco). “As atividades presenciais têm sido importantes para estabelecer o contato com os professores e com os colegas de turma e exercer atividades práticas e teóricas de uma forma mais aprofundada. Estamos tendo a oportunidade de estabelecer uma conexão com os assuntos a partir de uma didática e dinâmicas excelentes que nos proporcionam absorver o conhecimento de uma maneira prazerosa e intensa”, completa a bióloga Victoria Forattini Dias, que atua como coordenadora de produção de bactérias para controle biológico.
O agrônomo Bruno Bertequine, que atualmente mora em Birigui (SP) também se diz satisfeito com o andamento do curso, que ele buscou como uma forma de potencializar a carreira de consultor. “Eu queria projetar minha carreira para desafios mais altos, levar novas técnicas para os produtores da minha região e, consequentemente, contribuir também com o desenvolvimento e aplicação das ciências agrárias. A UFV é um dos berços das ciências agrárias no Brasil, de onde saíram diversos produtos e técnicas agronômicas que utilizamos hoje, e vejo que fiz a melhor escolha”, conta. Para Bruno, toda a semana foi produtiva, com destaque para as atividades de campo. “Desde o início das aulas tenho aberto minha mente para as novidades do meu segmento, tenho tido mais senso crítico e desconstruído muitos mitos do mercado. Todos os professores são excelentes, possuem um conhecimento que eu não consigo mensurar, e têm sido muito atenciosos.”
A formação da turma segue ao longo do ano com as aulas remotas, como já vinha acontecendo desde o início do semestre. Depois, cada um dos alunos vai realizar sua dissertação, com orientação dos professores do mestrado. “Esse modelo faz com que a gente se empenhe e se entregue ao máximo, e com isso aprenda. Nas aulas online, a gente consegue ter muito embasamento técnico científico. No encontro presencial, tudo se torna mais claro, e a gente consegue obter o conhecimento de uma maneira leve e satisfatória”, avalia Júnior. “O caminho tem sido altamente produtivo. Os assuntos, durante as aulas online, são bem abordados e referenciados, tornando mais fácil o aprendizado. As aulas presenciais foram muito bem planejadas para aproveitamento total do tempo do estudante e dos professores para a prática do conhecimento no campo e na sala de aula. Espero, com o mestrado, poder aprimorar meu trabalho e expandir minha área de atuação, contemplando outros aspectos da defesa sanitária vegetal”, planeja Victória, que atua em Uberlândia (MG).